20 October 2008

(ha)Noia





Da china passamos a fronteira pela "friendship pass" a pensar em todos voces e sem saber o que vinha a seguir. OK, sabiamos que estavamos a entrar no vietnam.
Logo a seguir a Nanning a paisagem ja se estava a transformar e na hora de carimbar os passaportes o calor, a humidade, a "selva" a nossa volta, nao deixavam duvidas de que a china ja era. Seguimos para Hanoi, onde ainda estamos, felizmente a fazer o check-out do hotel.
A cidade e a mais intensa ate agora. O "charme" que lhe encontramos esgota-se no Old Quarter, e esgota-se muito depressa. 3 dias foram o suficiente, e antes de rumar a sul, para a praia vamos fazer uma visita "terapeutica" a SaPa, antiga estacao de montanha dos franceses, para respirar. Claro que o que nos motiva a ir novamente para tao perto da fronteira com a china sao as paisagens unicas que so ali se encontram, mas a necessidade de respirar fundo, sem pensar que a mesma sugidade que se agarra aos pes tambem forra os nossos pulmoes, e maior que a de chegar perto da agua.
Ate a nossa visita a Halong Bay ficou sem efeito por causa da chuva, e a tempestade anunciada nas previsoes do tempo, e a desculpa perfeita para deixar a cidade. Adoramos cidades, nao queremos detestar nenhuma, nem esta que nos fez ficar mal humorados, sujos, esgotados, literalmente feios, porcos e maus!
Apesar de tudo, descobrimos verdadeiros oasis : cafes que fazem lembrar amsterdao ou paris, onde apetece ficar horas, e mesmo "esplanadas" improvisadas nos passeios, com bia hoi (cerveja gelada) a 15 centimos - paraiso para os rapazes!-, com vista para as mais hilariantes cenas do quotidiano: tudo, tudo mesmo, e possivel a bordo de uma boto bai (moto bike). Os passeios sao para elas, as estradas entao nem se fala. No meio disto, onde anda o peao? No meio delas, a passo de caracol, sem fazer movimentos bruscos, e a rezar.
3 e o numero minimo de ocupantes, 4 e o numero normal, a idade minima parece ser os 3 meses, e desde que se saiba andar ja se pode ir de pe, entre as pernas do pai ou da mae, agarrado ao volante. Sem capacete claro. Do neto ao avo, da grade de cerveja ao escadote de 2 metros, tudo e todos mostram que a cidade se move, quer tu estejas aqui ou nao para assistir, e se estiveres pelo caminho, eles desviam-se.

4 comments:

Anonymous said...

ando por aí contigo...

Anonymous said...

Good bye Vietnam!...
Lots of love mamy

Anonymous said...

Seu bebedolas ...
A por inveja aos desgraçados aqui a trabalharem :P

darjeeling said...

bikuka, estou a caminho ;)
moa, esta tuuuuuuudo bem :)
preco, seu maluco, quando ca viermos a rodada e por minha conta, lol (xu)